O Cruzeiro já venceu duas vezes a Taça Libertadores da América, já ganhou edições de torneios Sul-Americanos, como a extinta Supercopa e é muito respeitado no cenário continental.
Mas do outro lado do campo estava o Boca Juniors, uma equipe que já venceu 6 vezes a competição, sendo 4 delas nos últimos 8 anos (e um vice-campeonato). E essa equipe já havia vencido também a 1ª partida no temido estádio de La Bombonera por 2-1.
O gol marcado em Buenos Aires deu muita esperança para o torcedor celeste, porque uma vitória simples de 1-0 já garantiria o time nas quartas-de-final da competição, tanto é que o público pagante foi superior a 60.000 pessoas e o jogo foi disputado as 19:00 hs., um horário bem incomum.
Mas o que se viu em campo foi um Cruzeiro ansioso por marcar logo esse tal gol, atacando bastante mas sem muita objetividade e levantando muitas bolas na área sem direção.
O tempo passou e o Boca começou a se soltar mais em campo, levando um certo perigo numa jogada de Palacio que acabou chutando pra fora, mas aos 36 minutos ele não desperdiçou e depois de tabelar com Riquelme, fintou o zagueiro e botou no ângulo do goleiro Fábio. Boca 1-0.
Antes de chegar o intervalo, o Cruzeiro sofreu outro golpe. Palermo cabeceou pras redes uma bola cruzada da esquerda e praticamente selou a classificação argentina nesse lance.
No 2º tempo, o Cruzeiro reagiu aos 11 minutos, num lindo gol de Wagner, que acertou um voleio maravilhoso no ângulo, mas o time precisava marcar mais três e não sofrer nenhum. A torcida tentou ajudar, mas o ânimo já era reduzido e dentro de campo o Boca sabia neutralizar as jogadas, fazendo o tempo passar.
Com essa vitória fora de casa, o Boca demonstra uma vez mais a força da sua camisa, da sua tradição e se classifica para as quartas-de-final como favorito a mais uma decisão continental.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e já vê o Boca nas semifinais da Libertadores, antes mesmo de jogar as quartas-de-fianl contra o Atlas, do México.
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