25 fevereiro 2008

Impressionante


Existem cenas que falam mais que palavras.

O brasileiro, naturalizado croata, Eduardo da Silva, jogador do Arsenal fraturou a perna esquerda após uma entrada "criminosa" do zagueiro Martin Taylor do Birmingham, em jogo válido pelo Campeonato Inglês.

Como eu disse : as próprias imagens falam por si.

Eduardo desfalcará o Arsenal não só no campeonato local, como também na Champions League, além de ficar de fora da Eurocopa, onde defenderia a seleção da Croácia. O tempo estimado é de pelo menos uns 7,8 meses.

Que ele se recupere rapidamente e volte logo aos gramados.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e ficou impressionado com a violência do lance.

21 fevereiro 2008

A hora da verdade (parte 2)

A rodada de ida dos jogos de oitavas-de-final da Champions League terminou ontem e com muitas emoções.

Os jogos de volta estão marcados para daqui a duas semanas, onde conheceremos os oito melhores classificados para a disputa das quartas-de-final.

Abaixo um breve resumo do que rolou ontem pelos gramados europeus :

Arsenal 0-0 Milan.
(Estádio Emirates - Londres, Inglaterra)

O Milan tem que agradecer por ter escapado sem tomar gols, já que esteve irreconhecível em campo. O time inglês dominou do começo ao fim, cabeceou bola na trave, teve gol anulado, bola que passou raspando na trave, enfim...muita chances, mas nenhum golzinho.
Um detalhe : Esse foi o primeiro jogo do ano em que o Arsenal não marcou gols no seu estádio.

Brasileiros em campo - Pelo Arsenal apenas Eduardo Da Silva, naturalizado croata, já pelo Milan jogaram Kaká, Alexandre Pato e Emerson.


Lyon 1-1 Manchester United.
(Estádio Gerland - Lyon, França)

Ótimo placar para os "Devils" que jogam por um 0-0 na partida de volta.
Mas o empate só veio aos 42 minutos do 2º tempo graças a um gol de Carlitos Tevez que havia entrado em campo alguns minutos antes. O Lyon jogou um pouco melhor e abriu o placar aos 9 do 2º tempo com Benzema, mas não conseguiu atacar com ordem e desperdiçou uma excelente oportunidade de sair vitorioso.

Brasileiros em campo - No Lyon só Juninho Pernambucano saiu como titular, depois Fred entrou no decorrer da partida, já pelo lado inglês o meia Ânderson foi titular do começo ao fim.


Fenerbahçe 3-2 Sevilla.
(Estádio Suku Saraçoglu - Istambul, Turquia)

Um jogo aberto, cheio de oportunidades e com muitos gols. Jogando em casa, o Fenerbahçe saiu na frente com Kezman de cabeça, mas logo em seguida o Sevilla empatou contando com uma ajuda do brasileiro Edu Dracena que desviou a bola contra seu próprio gol. No 2º tempo Alex cobrou escanteio e Lugano fez 2-1 para os turcos, mas de novo o Sevilla buscou o empate, desta vez com Escudé, e quando tudo parecia finalizado, aos 43 minutos Senturk invadiu a área e chutou pra dar a vitória ao Fenerbahçe que agora joga por um empate na partida de volta.

Brasileiros em campo - Os donos da casa contaram com Roberto Carlos, Alex, Edu Dracena, Deivid, Mehmet Aurélio (naturalizado turco) e o técnico Zico. O Sevilla jogou com Adriano, Daniel Alves e Luís Fabiano.


Celtic 2-3 Barcelona.
(Estádio Celtic Park - Glasgow, Escócia)

O melhor jogo da rodada, sem dúvidas.
O Barcelona praticamente assegurou sua classificação, mesmo jogando fora de casa e estando por duas vezes atrás do placar.
A equipe da casa começou na frente com um gol de Vennegoor of Hesselink após cruzamento de Naylor logo aos 15 minutos, porém a resposta catalã veio rápida e Messi (o dono do jogo) empatou após um passe de Deco. Mas antes de acabar o 1º tempo o Celtic voltou a marcar, desta vez com Robson que encobriu o goleiro Valdés, mal colocado no lance.
Na etapa final Henry empatou e Messi virou depois de driblar o zagueiro e bater no canto.

Brasileiros em campo - Só pelo Barça, já que o Celtic é a única equipe entre as 16 que não têm jogadores brazucas no seu elenco. Jogaram ontem Ronaldinho Gaúcho e Deco (naturalizado português).
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e aposta que as partidas de volta serão ainda mais emocionantes.

20 fevereiro 2008

A hora da verdade (parte 1)

Começou ontem as oitavas-de-final da Uefa Champions League.

Agora, é hora daquele famoso jogo de 180 minutos, onde o vencedor do duelo segue adiante na luta pela taça mais disputada de todo o Velho Continente.

Vai aqui um breve resumo dos jogos de ontem :


Olympiacos 0-0 Chelsea.
(Estádio Georgios Karaiskakis - Atenas, Grécia)

Resultado perigoso para o time londrino, porque se o Olympiacos abre 1-0 no jogo de volta, os "Blues" terão que fazer dois pra se garantir nas quartas-de-final, mas é óbvio que o favoritismo é dos ingleses, afinal um técnico que deixa Lampard no banco de reservas, deve mesmo confiar no potencial de sua equipe.

Brasileiros em campo - Do lado do Olympiacos jogaram Júlio César (zagueiro que já jogou até no Real Madrid) e Leonardo (lateral esquerdo que estava na Portuguesa em 2007).
Já pelo Chelsea, o lateral Belletti e o zagueiro Alex começaram como titulares.


Schalke 04 (ALE) 1-0 Porto (POR).
(Estádio Arena AufSchalke - Gelsenkirchen, Alemanha)

Joguinho morno, sem grandes oportunidades de lado a lado e o time alemão se deu melhor.
Abriu o placar logo no início do jogo e depois tratou de administrar a vantagem, que na minha opinião é pequena, pois o Porto tem mais equipe e deve vencer em casa.

Brasileiros em campo - Do lado do Schalke jogaram o zagueiro Bordon (ex-São Paulo), o meia Rafinha e o atacante naturalizado alemão Kevin Kuranyi, que marcou o gol da vitória.
Na equipe lusitana, o goleiro Hélton e o volante Paulo Assunção representaram a bandeira verde-amarela.


Liverpool (ING) 2-0 Internazionale (ITA).
(Estádio Anfield Road - Liverpool, Inglaterra)

O time inglês dominou do começo ao fim, mas só conseguiu chegar a vitória nos minutos finais, quando o atacante Kuyt fez 1-0 numa bela jogada dentro da área aos 40 minutos e aos 45 foi a vez de Gerrard marcar e estabelecer uma vantagem muito boa para os "Reds".
Pelo lado italiano, o de sempre : Materazzi expulso (ainda no 1º tempo) e um técnico covarde que deixa gente como Figo, Vieira e Crespo no banco de reservas.

Brasileiros em campo - Pelo Liverpool jogaram o volante Lucas e o lateral Fábio Aurélio e na Inter saíram de titulares o goleiro Júlio César e os laterais Maicon e Maxwell.


Roma (ITA) 2-1 Real Madrid (ESP).
(Estádio Olímpico - Roma, Itália)

O Real saiu na frente com Raúl antes dos 10 minutos de jogo, o que deixou a torcida romana aflita, mas aos poucos a equipe da casa foi se encontrando na partida e empatou com Pizarro.
A virada veio aos 13 minutos do 2º tempo com um belo gol do brasileiro Mancini que deixa a Roma jogar pelo empate na partida de volta. Mas o gol marcado fora pelo Real Madrid pode ser decisivo.

Brasileiros em campo - Pela Roma jogaram o goleiro Doni, o zagueiro Juan e o lateral Mancini, já no time espanhol o único a jogar foi Julio Baptista (entrou no 2º tempo), já que Robinho está machucado.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e acompanha de perto a fase de mata-mata da Champions League.

18 fevereiro 2008

Façanha

O goleiro brasileiro Diego (que no ano passado jogou as primeiras rodadas do Brasileirão pelo Atlético-MG), quebrou o recorde do espanhol Iker Casillas (do Real Madrid) neste domingo, na vitória por 1-0 do Almería sobre o Murcia.

O primeiro goleiro brasileiro a atuar na Espanha atingiu a marca de 618 minutos sem levar gols na temporada 2007/2008 do Campeonato Espanhol, superando os 575 minutos do jogador espanhol. Uma façanha e tanto, levando-se em conta que Diego joga num time modesto que já está há 6 partidas e meia sem sofrer gols.

Depois do quarto minuto do segundo tempo, a torcida presente no Estádio Juegos Mediterraneos, em Almería, aplaudiu Diego pelo recorde estabelecido. O brasileiro retribuiu e acenou para as arquibancadas. Antes do Murcia, Diego foi insuperável contra Espanyol, La Coruña, Valencia, Real Madrid e Mallorca.

Agora, ele pode perseguir outros goleiros que ficaram um bom tempo invencíveis, como Cañizares (709 minutos), Miguel Reina (849) e o maior recordista, Abel Resino, imbatível por 1275 minutos, jogando pelo Atlético de Madri, em 1991.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e ficou contente de ver o sucesso desse jovem goleiro num time mediano da Espanha.

14 fevereiro 2008

Vira 3, acaba 6


Copa do Brasil.

Corinthians 6-0 Barras, do Piauí.

O jogo foi em Goiânia, porque o estádio do Barras está interditado.

E foi um massacre alvinegro no Serra Dourada.

No 1º tempo a estrela do jogo foi o jovem atacante Dentinho que marcou três vezes.

Na etapa final mais três gols : Lulinha, Herrera e Marcel, todos marcando pela 1ª vez com a camisa alvinegra.

Festa pra Lulinha que finalmente desencantou depois de 28 jogos como profissional e que vinha sendo muito pressionado pela imprensa e pela torcida porque estava jogando mal e claramente ansioso para chegar a esse 1º gol na carreira.

http://www.youtube.com/watch?v=4OKzVPIRY4o
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e gostou muito de ver a raça do atacante Herrera, que ainda marcou um lindo gol.

Drama sem fim

Ronaldo e suas lesões graves, mais um capítulo, infelizmente.

A primeira vez foi em 21/11/1999, quando jogava pela Internazionale contra o Lecce, o jogador sofreu uma lesão de aproximadamente 01 cm no tendão patelar direito; depois de três ou quatro meses de recuperação (em 12/04/2000), ele voltou aos gramados e justo na partida que marcava seu retorno (Inter x Lazio, primeiro jogo da final da Copa da Itália) veio a lesão mais grave : rompimento total do tendão patelar do joelho direito.

A cena é histórica, inesquecível, o atacante caindo sobre o joelho e aquela "bola" querendo romper a pele, quem vê chega até a imaginar a dor que ele deve ter sofrido.

Todos "encerraram" a carreira do craque, dizendo que ele jamais voltaria a ser o mesmo "Fenômeno", que nunca mais poderia dar suas arrancadas incríveis, enfim ninguém botava fé no garoto.

Então em 2002 ele provou que todos estavam errados e com a ajuda de Rivaldo, Luiz Felipe Scolari e todo o elenco da Seleção Brasileira, Ronaldo não só ganhou a 5ª Copa do Mundo para o Brasil como terminou a competição com 8 gols, tornando-se artilheiro da mesma.

Na Copa de 2006, ele marcou três vezes e entrou pra história como maior goleador de todas as Copas com 15 tentos. (já havia feito mais quatro em 1998).

Agora, jogando no Milan, Ronaldo vinha se recuperando de um problema muscular que o afastou dos campos por quatro meses, mas aos poucos ele vinha entrando na equipe sempre no 2º tempo pra ir ganhando ritmo e condição de jogo.

E ontem não foi diferente, o Milan enfrentava o Livorno pelo Campeonato Italiano e Ronaldo havia entrado em campo 2 minutos antes do lance que ocasionou sua lesão ao pular pra tentar cabecear uma bola, o atacante caiu sobre o joelho e rompeu o mesmo tendão patelar, só que desta vez foi o esquerdo.

http://www.youtube.com/watch?v=XHk2O_c0src

Mas sua expressão de dor e desespero era a mesma de 8 anos atrás. O atacante brasileiro deve passar hoje por uma nova cirurgia em Paris, e a dúvida volta a aparecer na cabeça dos amantes de futebol : Ronaldo deve parar ?? Será que ele terá condições (físicas e psicológicas) de voltar a jogar futebol ?? Só o tempo nos responderá.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e torce para que Ronaldo se recupere rapidamente e volte a jogar bem.

12 fevereiro 2008

Sangue no Gelo

Um acidente incrível chocou quem assistia à partida entre o Buffalo Sabres e Florida Panthers pela Liga Americana de Hockey no Gelo (NHL), no último domingo.

O jogador eslovaco Richard Zednik, do Florida, teve sua jugular cortada pela lâmina de um dos patins de um dos seus companheiros de equipe, que havia sofrido uma queda momentos antes.

A cena é chocante : http://www.youtube.com/watch?v=4XjbWRX4wGE

Richard, que saiu da pista amparado, deixou um enorme rastro de sangue, que chocou todos os jogadores e público que estavam presentes no local. Ele foi levado para um hospital próximo, onde foi submetido a uma cirurgia. Agora, o jogador de 32 anos está na UTI (Unidade Intensiva de Tratamento) e o seu quadro estável.

"Foi a pior coisa que já vi no hockey. Nunca tinha visto nada igual a isso" – disse o goleiro do Buffalo, Ryan Miller.

Logo após o acidente, os jogadores fizeram uma corrente de oração dentro da pista por cerca de 15 minutos. Entretanto, a partida foi retomada e ainda durou mais nove minutos.

E esta não foi a primeira vez que um acidente desta gravidade aconteceu no esporte. Em 1989, um caso semelhante aconteceu com um jogador do Buffalo. Na ocasião, o goleiro Clint Malarchuk também teve a sua jugular atingida por um atleta da equipe adversária.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e ficou impressionado com o sangue jorrando no gelo.

10 fevereiro 2008

Chuva de gols

O Fluminense colocou apenas dois titulares em campo. E foi justamente um deles que "acabou" com o clássico contra o Flamengo.

Neste domingo, Thiago Neves brilhou e marcou três vezes na goleada do Tricolor por 4-1 sobre os reservas rubro-negros. A partida não valia nada, mesmo assim mais de 39 mil pessoas pagaram ingresso para vê-lo.

Foi o maior público do Brasil neste ano. E os tricolores foram brindados com uma atuação de gala do apoiador. Por sua vez, os rubro-negros sofreram com o suplente de Bruno. O goleiro Diego falhou em dois gols e foi decisivo para o fim da invencibilidade do Fla no ano.

Mesmo com a vitória, o Fluminense termina a primeira fase na segunda posição do Grupo A, com 17 pontos e mede forças com o Botafogo no próximo sábado. O Fla mantém o primeiro lugar - com 18 - e enfrenta o Vasco no próximo domingo, às 16h.

Em meio a tantos reservas, Thiago Neves mostrou pedigree de titular tricolor no início. Ele criou duas chances perigosas em apenas seis minutos. Na primeira, Diego defendeu a cobrança de falta. Depois, chutou de pé direito rente à trave.

O Flamengo equilibrou a partida, mas esbarrou no outro titular do Flu : Fernando Henrique. O goleiro fez duas defesas semelhantes em chutes de Obina e Diego Tardelli, no ângulo esquerdo.
O Flu incomodou com Cícero, mas aos 31 minutos, o goleiro tricolor salvou com os pés o que seria um golaço de Diego Tardelli.

A zaga rubro-negra cochilou aos 44, Thiago Neves driblou Luizinho e finalizou com muito perigo.

No intervalo, o pára-raio do Maracanã teve de segurar uma descarga elétrica que fez o estádio balançar. Era apenas o prenúncio da tempestade que chegou logo em seguida. A chuva provocou falta de luz, atrasou o reinício de jogo, mas animou - e muito - as duas torcidas.


Quando a bola rolou, Kléberson aproveitou uma bola espirrada na área e acertou o ângulo esquerdo de Fernando Henrique. Na comemoração do gol, o pentacampeão foi muito festejado pelos companheiros, que o envolveram e fizeram uma "ciranda rubro-negra".

Os rubro-negros ainda festejavam quando Thiago Neves cobrou falta de muito longe e Diego aceitou. Empatada a partida (1-1). E o Flu se animava.

A chuva diminuiu, mas as equipes continuaram em um ritmo alucinante. Thiago Neves quase virou a partida, depois Obina bateu de forma desengonçada e quase surpreendeu Fernando Henrique. O mesmo Obina subiu sozinho aos 21 e cabeceou para fora.

Mas foi Thiago Neves que virou a partida. Ele cobrou falta e Diego - novamente - falhou bisonhamente. Depois Thiago driblou três defensores rivais e fez o terceiro.

No fim, a torcida tricolor dançou o "créu", gritou olé e assistiu a Maurício marcar o quarto aos 41 minutos. Festa Tricolor no Maracanã e uma semana toda pela frente para "alugar" os rivais.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e vibrou com o show de Thiago Neves no Maracanã.

Grande San-São

Foi apenas uma partida pela 8ª rodada do Campeonato Paulista, mas parecia uma decisão.

Cinco gols, expulsões, lances polêmicos, reclamações e grandes chances perdidas.

O São Paulo foi melhor na primeira etapa e o Santos jogou bem no 2º tempo, mas foi o Tricolor que se deu melhor e saiu do Morumbi com um 3-2 que o coloca novamente entre os quatro melhores da competição. Já para o Santos, o resultado foi catastrófico, pois trata-se da 4ª derrota em 8 partidas e o time praiano segue com somente 8 pontos em 24 disputados.

Apesar de um amplo domínio Tricolor no início, foi o Santos que abriu o placar com Kléber Pereira após bom lançamento do lateral Carletto. O São Paulo empatou com Fábio Santos livre dentro da área após cruzamento de Jorge Wagner. Falha de marcação da defesa alvi-negra.

Na volta para o 2º tempo o São Paulo virou a partida logo aos 3 minutos, após cobrança de falta do zagueiro Juninho que contou com duas falhas, a primeira da barreira santista que foi empurrada por Fábio Santos na hora da cobrança e depois Fábio Costa não conseguiu segurar a bola e acabou botando mais pra dentro ainda.

Menos de 10 minutos depois o jovem atacante Alemão fez ótima jogada pela esquerda e cruzou para Rodrigo Souto cabecear no canto de Rogério Ceni e empatar de novo para o Peixe.

O jogo esquentou e nos minutos finais os atacantes capricharam nos lances de emoção.
Aos 39 minutos Kléber Pereira entrou livre, cara a cara com Rogério Ceni, mas isolou a bola por cima do travessão, um minuto depois novo lançamento e de novo Kléber Pereira entrou frente a frente, mas exagerou no capricho e acabou perdendo a bola.

Aí foi a vez do Tricolor, e o meia Carlos Alberto (que havia acabado de entrar) foi o encarregado de dar números finais a partida. Aos 42 minutos ele fez jogada individual pelo meio da defesa santista e bateu no gol, no meio do caminho a bola desviou em Domingos e morreu no fundo das redes de Fábio Costa.

Carlos Alberto teve a sua tarde de alegria e de "vingança" contra o treinador do Santos, Émerson Leão, que em 2006, quando estava no Corinthians dispensou o meio-campista após discussão durante uma partida.

O final do jogo foi quente e Rodrigo Tábata, do Santos foi expulso, logo depois sobrou para o "Imperador" Adriano, que deu uma leve cabeçada em Domingos e também foi pro chuveiro antes do término da partida.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e está adorando ver a posição do Santos na tabela de classificação.

Rei do Continente

O futebol mais consciente do Egito, com uma defesa forte e um meio-de-campo bem postado e paciente, superou a força ofensiva e a explosão física de Camarões. Neste domingo, os Faraós venceram os Leões Indomáveis por 1-0 e conquistaram pela sexta vez, a segunda seguida, o título da Copa das Nações Africanas.

Assim como aconteceu na semifinal, quando bateram Didier Drogba e a Costa do Marfim, a persistência e paciência do Egito prevaleceram. Mesmo com o goleiro Kameni parecendo instransponível, Moteab e Aboutrika bombardearam a defesa camaronesa e, aos poucos, foram cansando os Leões.

Até que, no segundo tempo, na única falha do capitão camaronês, Rigobert Song, Zidan foi oportunista e rolou para Aboutrika marcar o gol da vitória. Méritos também para Hassan Shehata, do Egito, o primeiro técnico a conquistar duas Copas da África seguidas desde Charles Gyamfi, bicampeão com Gana em 1965.

O desfecho do jogo já podia ser previsto pelo primeiro tempo. A estrela do jogo foi o goleiro Kameni. O camaronês evitou gols do Egito em pelo menos duas oportunidades. Aos 18 minutos, ele já tinha feito três defesas em chutes de longe de Aboutrika e Moteab. Desta vez, porém, a finalização foi a queima-roupa. Em contra-ataque, Moteab entrou na área e chutou forte. Kameni defendeu e, no rebote, Aboutrika chutou por cima.

Aos 36, mais uma boa defesa. O camisa 10 do Egito, Moteab recebeu lançamento, dominou nas costas da defesa e entrou na área de Camarões. O chute, porém, foi em cima de Kameni. Sorte de Camarões que o goleiro estava inspirado, já que sua principal estrela não poderia estar mais apagada. Perdido no ataque, com poucas bolas chegando aos seus pés, Eto'o só concluiu para o gol uma vez, aos 35 minutos.

Não bastasse a pressão do Egito, o técnico alemão Otto Pfister ainda teve de líder com as lesões do seu time. O volante Alexandre Song, que não treinou na véspera, começou como titular, mas deixou o campo mancando aos 15 minutos do primeiro tempo. M'bia e Atouba também sentiram lesões pouco antes do intervalo, mas seguiram no jogo.

O começo do segundo tempo teve a mesma cara do final do primeiro, com o Egito dominando. Aos 12 minutos, Abd Rabou aproveitou um rebote da defesa e exigiu uma boa defesa de Kameni. Aos 21, o mesmo Rabou completou, de cabeça, cruzamento de Ahmed Hassan e acertou o travessão de Camarões. A partir daí, porém, Camarões melhorou em campo.

Com Geremi atuando mais no meio-campo, o time de Eto'o passou a controlar mais a posse de bola e evitou que o Egito pressionasse. O atacante do Barcelona, porém, seguia com poucas oportunidades, bem marcado pela zaga egípcia.

Justamente quando Camarões era melhor, porém, o Egito marcou. Aos 31 minutos, o atacante Mohamed Zidan, que na estréia das duas equipes já tinha marcado dois, voltou a atormentar os camaroneses. Dessa vez, ele aproveitou uma lambança do zagueiro, e capitão, Rigobert Song, que tropeçou, e rolou para Aboutrika, que tocou na saída de Kameni.

Em desvantagem, Camarões foi para cima do Egito e o goleiro Al Hadari, considerado o melhor da competição, foi seguro e não permitiu o empate.

Apesar de não disputar uma Copa do Mundo desde 1990, a seleção egípcia vem se consolidando como uma das principais forças do continente africano.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e queria muito que Camarões conquistasse a Copa Africana, mas deu Egito.

09 fevereiro 2008

Prêmio de consolo

Ao som feito por uma torcida munida de tambores, trompetes, trombones e todo o tipo de metais, a seleção de Gana conseguiu satisfazer a multidão, que encheu o estádio da cidade de Kumasi, e conquistou o terceiro lugar da Copa Africana de Nações.

Jogando em casa, o time derrotou a Costa do Marfim por 4-2 em uma partida com duas reviravoltas de placar.
A partida começou melhor para os donos da casa. Aos 10 minutos de jogo, Sulley Muntari arriscou um forte chute de longe e a defesa ficou muito difícil para o goleiro Tiasse Kone, que ainda encostou na bola, mas não impediu que ela entrasse. Porém a Costa do Marfim não se abalou com a pancada.


Cerca de 14 minutos depois, Boubacar Sanogo, em um gol simples, conseguiu empatar a partida e trazer à tona a esperança dos marfinenses. Com o gol, a partida se tornou muito melhor para o time de Drogba, que aos 30 minutos de jogo criou uma importante chance de gol, mas que parou nas mãos do goleiro ganense. Dois minutos depois, Richard Kingson não conseguiu deter o chute de Sanogo, que virou a partida.

Na volta para o segundo tempo, os marfinenses pareciam mais tranquilos, mas definitivamente não estavam com o 3º lugar nas mãos. Aos 23 minutos, em um arranque de quase 40 metros, Quincy Owusu-Abeyie deixou para trás os adversários e empatou novamente a partida com um belo gol.

O empate animou os jogadores da casa que chegaram à virada aos 35 minutos de jogo. Agogo chutou após uma jogada de Essien. Depois disso, aos 39 minutos, a seleção de Gana consolidou a sofrida vitória com um gol de Haminu Draman, depois de um chute a quase 25 metros do gol.

A grande final da Copa Africana de Nações será realizada neste domingo. Em Acra, a seleção de Camarões busca igualar o feito do time egípcio e conquistar o quinto título da competição. Para isso, o time terá que derrotar justamente o Egito, que vem em busca do sexto troféu após uma goleada na semifinal.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e achou a Copa Africana de Nações um sucesso.

08 fevereiro 2008

Em busca do hexa


Maior vencedor e atual campeão do torneio, o Egito chegou a mais uma final da Copa Africana de Nações, nesta quinta-feira. A equipe goleou Costa do Marfim por 4-1, no estádio Baba Yara, na cidade de Kumasi, em Gana, e se classificou para a sétima final do torneio africano de sua história.

Agora, os egípcios encaram Camarões na decisão. Mais cedo, os camaroneses passaram pela anfitriã Gana, por 1-0, em Acra.

A única vez que Camarões e Egito se enfrentaram numa final de Copa Africana foi em 1986. Os egípcios se deram melhor, vencendo nos pênaltis, por 5 a 4, após empate sem gols no tempo regulamentar.

Na semifinal em Kumasi, Costa do Marfim saiu no ataque desde o início do jogo, explorando a força de Drogba nas jogadas de área. Mas quem chegou ao primeiro gol do duelo foi o Egito, aos 12 minutos. Depois de bola rebatida na grande área, Ahmed Fathi pegou o rebote do escanteio e chutou forte, da direita. A bola passou por vários jogadores e entrou no gol de Barry, que tentou espalmar, mas não evitou a abertura de placar.

Aos 29 minutos, Drogba teve grande chance para empatar, mas o goleiro Al Hadari salvou o Egito. Em bola cruzada da esquerda, o atacante dominou no peito, entre os zagueiros, e chutou à queima-roupa, mas o egípcio fez grande defesa. Aos 38, o goleiro marfinês Barry foi substituído por Loboue, depois de choque com Moteab, do Egito.

Nos acréscimos, Al Hadari salvou mais uma vez o Egito do empate. Em cobrança de escanteio, Drogba cabeceou na marca do pênalti, com força, e o goleiro fez defesa de reflexo, apesar de a bola ter ido em sua direção.

Na segunda etapa, logo de cara, Al Hadari fez mais uma defesa espetacular, novamente em lance de Drogba. Em bola cruzada na área, o atacante cabeceou forte, no chão, e o goleiro egípcio espalmou, evitando o empate.

Apesar da pressão constante dos marfineses, foi o Egito que conseguiu o gol. Aos 17 minutos, o centroavante Zaki aproveitou escanteio da direita e cabeceou no ângulo direito de Loboue, que nem se mexeu. A comemoração dos egípcios durou pouco, porque Keita acertou um belo chute de fora da área e diminuiu o placar em 2-1, dando esperanças para Costa do Marfim buscar o empate, ainda com 27 minutos para serem jogados.

Mas Zaki voltou a marcar e ampliou para os egípcios, aos 22 minutos. Em jogada individual, ele pegou a bola na intermediária, avançou com velocidade e chutou cruzado, da entrada da área, colocando a bola no canto direito de Loboue. No final, Aboutrika fez o quarto e sacramentou a vitória egípcia. Os atuais campeões agora vão em busca da sua sexta conquista no torneio.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e ficou desapontado com a eliminação dos "Elefantes".

Em busca do penta

A seleção de Camarões venceu a anfitriã Gana por 1-0, nesta quinta-feira, e chegou pela sexta vez à final de Copa Africana de Nações. O adversário na decisão será a seleção do Egito.

O gol da vitória foi marcado por Nkong, depois de belo passe de Samuel Eto'o.

A partida foi disputada no Estádio Ohene Djan, em Acra, onde também será jogada a partida final, no próximo domingo. Camarões pode igualar a marca de cinco títulos dos egípcios, já que tem quatro conquistas, mesmo número de Gana.

O jogo teve bons lances no primeiro tempo, com os times mais abertos, buscando o ataque. Camarões esteve mais perto do gol, já que envolvia Gana no ataque e conseguia neutralizar as jogadas ofensivas dos anfitriões. Aos 20 minutos, em falha da zaga de Gana, o camisa 10 Emana quase abriu o placar, mas chutou por cima do gol, da entrada da área.

Depois dos minutos iniciais, Gana equilibrou o jogo e começou a atacar. Aos 27, Andre Ayew fez grande jogada pela esquerda, cortou para o meio e chutou, da entrada da área, para boa defesa do camaronês Kameni. No entanto, os anfitriões forçavam muito as jogadas pelo meio e carregavam demais a bola, facilitando os desarmes da defesa camaronesa.

A melhor chance do primeiro tempo veio aos 37, em cobrança de falta da intermediária a favor de Camarões. O lateral Geremi soltou a bomba que explodiu no travessão esquerdo do gol de Kingson, imóvel, só torcendo para a bola não entrar.

No segundo tempo, o ritmo diminuiu, Gana equilibrou a disputa, buscando mais o ataque, mas de forma ineficiente, com chuveirinhos na área e chutes de longe sem direção. Em contra-ataques, Camarões era mais perigoso.

E num deles, o time abriu o placar, em linda jogada, aos 25 minutos. Depois de lançamento da defesa e uma rápida triangulação, Eto'o deu lindo passe para Nkong, que avançou pela esquerda e tocou na saída do goleiro.

Gana ainda tentou reagir, empurrada pela torcida em Acra. Aos 35 minutos, em cobrança de falta de Muntari, Agogo cabeceou para fora, livre, da marca do pênalti. E assim foi até o final, muita pressão, mas pouca objetividade.

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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e torceu pra seleção de Camarões nesta partida.

07 fevereiro 2008

Zé do Tubarão

Depois de oferecer-se para defender o Corinthians na temporada 2008, o volante Zé Elias enfim conseguiu retornar ao futebol brasileiro, mas para atuar por um clube de menor expressão.

O jogador de 31 anos definiu um acordo para defender, pelos próximos três meses, o Londrina no Campeonato Paranaense. Zé Elias, que passou as duas últimas temporadas no Omonia, do Chipre, se mostra ansioso para defender seu novo time.

"Estou bastante motivado para jogar pelo Londrina", admite o atleta. "Espero ajudar o clube a fazer uma boa campanha no Paranaense e conquistar uma vaga para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro".O volante deve assinar o contrato com a equipe paranaense nesta sexta-feira.O Londrina está bem no Estadual, ocupando a quarta colocação com 15 pontos. Em oito rodadas, foi apenas uma derrota.

Nos últimos dias, as especulações sobre o provável acerto de Zé Elias com o clube animaram os torcedores do Londrina. Em seu site, o jogador recebeu mensagens sendo chamado até mesmo de "Zé do Tubarão", apelido da equipe.

"Esse carinho da torcida londrinense teve um peso muito grande na minha decisão de aceitar a proposta do clube. Vou me esforçar ao máximo para retribuir todo esse apoio dentro de campo".

O Londrina será apenas a quarta equipe brasileira na carreira de Zé Elias. Revelado pelo Corinthians, clube com o qual teve sua maior identificação, o volante jogou ainda pelo Santos e teve uma rápida passagem pelo Guarani, em 2006. Já na Europa, defendeu Inter de Milão, Bologna, Genoa, Bayer Leverkusen e o Olympiacos. O volante também jogou pela Seleção Brasileira principal e olímpica (medalha de bronze em Atlanta 1996).

Atualmente, Zé Elias é conhecido também como o "irmão do Rubinho". Isso porque o parente, que também foi revelado pelo Corinthians, é o atual destaque do Genoa, que ocupa a 10ª colocação no Campeonato Italiano.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e estava no Pacaembu em 1994, quando a Fiel cantou "Parabéns a você" para Zé Elias que completava então 18 anos, foi emocionante.

Fim da linha

Romário não é mais treinador-jogador do Vasco.

Na noite desta quarta-feira, antes da partida contra o Friburguense, em São Januário, pelo Campeonato Estadual, o Baixinho entregou o cargo irritado com a imposição da diretoria em escalar o atacante Alan Kardec, que está sendo pretendido pelo Paris Saint-Germain, da França.

Durante toda a semana, Romário colocou Abuda na frente, ao lado de Alex Teixeira."Eu ia escalar o Abuda e me pediram para escalar o Alan Kardec porque precisavam colocá-lo para jogar para vendê-lo para o exterior. Então eu agradeci, pedi meu boné e fui embora. Minha história no Vasco acabou", explicou, acrescentando."Minha intenção era preservar o garoto. Mas se eles querem vender o jogador, que vendam. Eu não aceito este tipo de intromissão. Quando assumi, já sabia dessa possibilidade. Não tenho mágoa ou raiva de ninguém. No futebol, as coisas são assim mesmo. Minha história no Vasco acabou".

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, através da assessoria de imprensa do clube, já convocou uma coletiva para falar sobre a saída de Romário. Além do dirigente, nenhum profissional poderia falar ao término da partida.

Porém, antes da determinação de Eurico Miranda, Alfredo Sampaio falou sobre o assunto, no intervalo da partida contra o Friburguense. Muito irritado e tentando fugir das perguntas, o auxiliar técnico disse desconhecer a saída de Romário."Romário e eu somos os treinadores do Vasco. Não houve qualquer tipo de barração. Repetimos o time dos compromissos anteriores. Estou surpreso e isso é novidade para mim", contou.

Com a sua saída do Vasco, Romário deverá encerrar a carreira de forma melancólica, já que o atacante cumpre suspensão de 120 dias, por doping, imposta pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O julgamento no Pleno deverá acontecer no próximo dia 14.

Comenta-se ainda que Romário poderia voltar ao Flamengo para encerrar sua brilhante carreira, mas isso ainda está no campos das especulações e com certeza vai render muita manchete de jornal nos próximos dias.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e acredita que Romário já deveria ter se aposentado a pelo menos uns 4 anos.

Amistosos

Ontem (06/02) foi um dia recheado de amistosos pela Europa.

Seleções tradicionais se enfrentando, outras pegando as "babas" que todo mundo quer golear, mas na realidade o objetivo principal é a preparação para a Euro 2008 que será disputada no meio do ano na Áustria em parceria com a Suiça.

Até o Brasil aproveitou a "data Fifa" e jogou contra a seleção da Irlanda, em Dublin, e venceu por 1-0 com gol de Robinho.

Destaque para algumas partidas, como :

Inglaterra 2-1 Suiça (foi a estréia de Fábio Capello no comando do "English Team")

Alemanha 3-0 Áustria (depois de um ano afastado por contusão, Ballack voltou aos gramados para capitanear os alemães nessa vitória fácil)

Itália 3-1 Portugal (Luiz Felipe Scolari completou cinco anos à frente da seleção Portuguesa, mas assim como foi na sua estréia, perdeu pra Itália que foi muito superior em campo)

Holanda 3-0 Croácia (Um show holandês jogando na Croácia e sem seus dois principais atacantes : Van Nistelrooy e Van Persie)

Espanha 1-0 França (o que mais me chamou a atenção nesse jogo foram os uniformes : a França de vermelho apenas pela 4ª vez na sua história e a Espanha estreando um amarelo-dourado que já chegou dando sorte).
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e achou muito legal os uniformes de França e Espanha.

05 fevereiro 2008

Leões Indomáveis

Camarões é o último semifinalista da Copa Africana de Nações 2008. A seleção sofreu, mas derrotou a Tunísia na prorrogação. A partida foi realizada em Tamale e terminou em 3-2.

A equipe camaronesa busca seu quinto título no campeonato, feito até então alcançado apenas pelo time do Egito.
Com a vitória, o time de Samuel Eto'o enfrentará a seleção de Gana, que venceu, neste domingo, a Nigéria por 2 a 1.


Aos 19 minutos da primeira parte, Camarões deu seu primeiro passo rumo à semifinal. Depois do cruzamento feito por Alexandre Song do setor esquerdo, Stephane Mbia aproveitou a liberdade e uma má saída do goleiro Kasraoui e cabeceou, da segunda trave, para o fundo do gol.

A pressão de Camarões não diminuiu com o primeiro tento alcançado. Capitaneados por Eto'o, os camaroneses chegavam com força ao gol adversário. E o resultado saiu aos 28 minutos de jogo. Em uma cobrança de falta no lado esquerdo de campo, Geremi Ndjitap acertou um chute indefensável no canto direito de Kasraoui.

Aos 35 minutos de jogo, os tunisianos mostraram que precisão em cobranças de faltas não é exclusividade de Camarões. Chaouki Ben Saada, em uma falta no lado direito do campo chutou forte e marcou o gol que trouxe a Tunísia de volta ao jogo. A chance de empatar a partida apareceu ainda no primeiro tempo, com um chute do brasileiro naturalizado Francileudo dos Santos, que explodiu na trave. No rebote, Saada chegou a ter o gol livre e chutou, mas milagrosamente Kameni apareceu a tempo.

No segundo tempo, o time camaronês fortaleceu seu sistema defensivo, fechando-se para tentar controlar a cadência do jogo. Entretanto, a barreira foi furada aos 36 minutos do segundo tempo, quando Chikhaoui recebeu um cruzamento no meio da área e chutou forte para empatar a partida, levar o jogo à prorrogação e dar mais esperança aos tunisianos.

Mas Mbia não permitiu que a boa expectativa da Tunísia durasse muito. Logo nos primeiros minutos da prorrogação, o autor do primeiro gol recebeu um toque de cabeça dentro da área e chutou de primeira para dar a vitória para Camarões.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e acertou todos os semifinalistas no seu palpite da semana passada.

04 fevereiro 2008

Repeteco

O Egito venceu Angola nesta segunda-feira por 2-1 e assegurou sua vaga nas semifinais da Copa Africana de Nações. A seleção egípcia, que segue em busca do bicampeonato e de seu sexto título no torneio, terá pela frente a seleção da Costa do Marfim.

As duas seleções farão, na semifinal, uma reedição da decisão da Copa Africana de 2006, quando o Egito derrotou a equipe de Didier Drogba nos pênaltis por 4 a 2 após um empate por 0-0.


Todos os gols foram marcados no primeiro tempo. O Egito, que não contou com seu capitão, Hassan, abriu o placar aos 23 minutos após lance conturbado. Após Moawad ser derrubado por Gilberto na entrada da área, Aboutrika fez a cobrança, e a bola bateu em cima da barreia angolana e no braço de André Macanga. O árbitro marcou pênalti para Egito e gerou revolta no meia angolano, que levou cartão amarelo pela exaltação. Batedor oficial dos egípcios, Hosny converteu para abrir o placar.

Três minutos depois, aos 26, Angola igualou o marcador em bela jogada de seu principal jogador, Manucho. O atacante recém-contratado pelo Manchester United soltou forte chute de fora da área, sem chance de defesa para o goleiro Al Hadari, que cai no canto superior direito. Dos cinco gols feitos pela seleção angolana na Copa Africana, quatro são de Manucho.

O Egito definiu a vitória ainda na primeira etapa. Aos 38 minutos, Ahmed Fathi arrancou cruzamento pela lateral direita e achou Zaky livre na área. Em jogada curiosa, o jogador tocou de barriga para o gol e põs o Egito novamente em vantagem.

Na segunda etapa, a primeira boa chance partiu de Angola, aos 15 minutos. Manucho recebeu bom cruzamento na entrada da área e tabelou com Flavio, que chutou desequilibrado, mas obrigou Al Hadari a fazer boa defesa. Em seguida, o Egito deu o troco em boa arrancada de Emad Moteab, que chutou cruzado, mas o goleiro Lama ficou com a bola.

A dois minutos do fim do tempo regulamentar, Manucho foi derrubado por dois marcadores na área após cruzamento, mas o árbitro ignorou as reclamações do atacante angolano e marcou tiro de meta para revolta dos angolanos.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e acredita que Manucho será um excelente jogador para o Manchester United.

Gigantescos

Com um passe de Eli Manning para Plaxico Burress (foto) a 39 segundos do fim, o New York Giants anotou o touchdown decisivo e derrubou o favorito New England Patriots por 17-14 neste domingo, no Arizona, no Super Bowl XLII.

O resultado, uma das maiores zebras da história do Super Bowl, acabou com a temporada perfeita de Tom Brady e companhia, que esperavam fazer história ao levantar o troféu da NFL sem sofrer uma derrota no ano.

A vitória dos Giants, porém, também ficará para a história. Pela primeira vez, irmãos quarterbacks triunfam no Super Bowl em temporadas consecutivas. No ano passado, Peyton Manning, irmão de Eli, chegou ao título máximo da NFL pelo Indianapolis Colts.

Os Giants começaram com a posse de bola, e mostraram logo que iriam alongar ao máximo suas posses de bola. Misturando corridas com Brandon Jacobs e passes curtos, o time de Nova York chegou à red zone logo na primeira campanha. O avanço, no entanto, parou na linha de 17 jardas e Lawrence Tynes converteu o field goal de 32 jardas para abrir o placar (Giants 3-0).


Eli Manning e companhia ficaram 9 minutos e 54 segundos com a bola, mas o ataque dos Patriots não entrou em campo frio. Logo no retorno do kickoff, o running back Laurence Maroney avançou 43 jardas, deixando Tom Brady em boa posição. Com passes curtos, os Patriots chegaram à linha de 17 jardas e, graças a uma penalidade (interferência de passe) do linebacker Antonio Pierce, alcançaram a linha de uma jarda. Maroney avançou pelo chão e anotou o primeiro touchdown do jogo (Patriots 7-3).

Os Giants pareciam rumo à virada na campanha seguinte. Manning achou Amani Toomer para um avanço de 38 jardas, e o time de Nova York entrou novamente na red zone. Com a bola na linha de 14 jardas dos Patriots, os Giants sofreram um revés. Manning passou para Steve Smith, que soltou a bola. Ellis Hobbs aproveitou, tomou a posse para os Patriots, e avançou 23 jardas.

A defesa de Nova York manteve o jogo equilibrado. Com dois sacks seguidos, os Giants forçaram o punt e recuperaram a bola. Mas a campanha seguinte provou ser outra decepção para Nova York. O time chegou à linha de 25 jardas, mas Manning sofreu um sack e cometeu um fumble, e o ataque voltou para a linha de 39 jardas, não conseguindo pontuar mais uma vez.

Os Patriots tiveram uma última chance de marcar antes do intervalo, mas, a 22 segundos do fim do segundo período, Brady foi novamente sacado. Desta vez, ele cometeu o fumble e os Giants tomaram a posse de bola. Manning tentou um passe longo, de 50 jardas, nos últimos segundos, mas não teve sucesso.

O jogo continuou amarrado no terceiro quarto, com as defesas levando a melhor sobre os ataques. A única chance de pontuar do período foi dos Patriots, que chegaram à linha de 31 jardas dos Giants. O técnico Bill Bellichick, porém, optou por uma quarta descida em vez de um field goal. Brady tentou um passe para Jabar Gaffney, mas não conseguiu completar. O último período começou arrasador para os Giants.

Na primeira jogada, Manning achou o tight end Kevin Boss, para um incrível avanço de 45 jardas, que deixou o time na linha de 35 dos Patriots. Outro lançamento, desta vez para Steve Smith, marcou o avanço até a linha de 12 jardas. Duas jogadas depois, David Tyree pegou um passe de cinco jardas na end zone para anotar o touchdown e virar o jogo (Giants 10-7).

Na hora da decisão, o ataque dos Patriots voltou a funcionar. Com uma série de passes curtos e variados, Brady achou Wes Welker, Randy Moss e Kevin Faulk seguidas vezes até chegar à red zone. A 2 minutos e 45 segundos do fim, o quarterback conectou mais uma vez com Moss, que se desmarcou e ficou livre na lateral direita da end zone (Patriots 14-10).

Quando os fãs de New England já comemoravam a vitória, o inesperado aconteceu. Em uma jogada incrível, Eli Manning se soltou de dois marcadores que o seguravam pela camisa e, na corrida, lançou para Amani Toomer. O wide receiver, bem marcado, saltou e conseguiu a fazer recepção para um avanço de 32 jardas, deixando os Giants na linha de 24 de New England.

Quatro jogadas depois, a 39 segundos do fim, Manning achou Plaxico Burress na end zone para conseguir o touchdown do título (Giants 17-14). Festa nova-iorquina e um desfecho histórico para uma partida memorável.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e ficou neutro na hora de decidir pra quem torcer nessa final.

Espetacular

Super Bowl. Um dos maiores espetáculos do universo esportivo.

Ontem, em Phoenix (Arizona), foi disputada a 42ª edição da final do futebol americano.

E jogo decisivo sempre tem muitos ingredientes saborosos, não é mesmo ?

No caso do Super Bowl, estão todos lá: invencíveis, gênios, azarões, superações, lendas e, para deleite dos marmanjos, uma bela mulher.

Abaixo, a fórmula do sucesso para a final do futebol americano:

- Coloque em um estádio um time "imbatível" e uma verdadeira surpresa.

- Acrescente uma das maiores estrelas do esporte contra o irmão mais novo que quer sair da sombra de uma lenda.

- Em lados opostos, duas das principais cidades dos EUA e, obviamente, rivais eternas.

- Para completar, embeleze o jogo dos gigantes com uma supermodelo cheia de curvas. E brasileira.

Assim, o Super Bowl, a final do futebol americano, reúne todos os ingredientes para um jogo imperdível.

A equipe "imbatível" é o New England Patriots, dono de uma campanha irrepreensível, com 18 vitórias em 18 jogos. O sucesso no Super Bowl fará com que o time conquiste o título de forma invicta, feito só alcançado pelo Miami Dolphins em 1972, quando a temporada contava com 17 partidas.

A surpresa é o New York Giants. A campanha na temporada regular foi, com o perdão do trocadilho, irregular. Foram 10 vitórias e seis tropeços, e a vaga conquistada nos playoffs apenas a uma rodada do fim.

No mata-mata, só sufoco. Contra o Tampa Bay Buccaneers, na primeira rodada, 24-14, de virada. Na final da Divisão, 21-17 sobre o Dallas Cowboys, com direito a interceptação a 9 segundos do fim. Diante do Green Bay Packers, vitória por 23-20 na prorrogação, graças a um “field goal” de 47 jardas anotado por Lawrence Tynes, que mandou o time ao seu primeiro Super Bowl desde 2000. Tudo fora de casa, e sempre com o favoritismo para os rivais.

No comando do ataque dos Patriots, está Tom Brady, que já é um dos melhores quarterbacks da história do esporte. Ele é o típico "bom-moço americano", genial em campo (candidato a quebrar todos os recordes de sua posição e campeão do Super Bowl em 2002, 2004 e 2005) e exemplar fora dele.

Quem lidera a linha de frente dos Giants é Eli Manning, que até outro dia era o irmão mais novo (e tido como menos talentoso) que Peyton Manning, quarterback do Indianapolis Colts, já uma lenda do futebol americano. Com muita garra e técnica, o "brother" se firmou como um dos destaques da temporada e foi fundamental na campanha do time, especialmente com tranqüilidade nos momentos de tensão vividos nos playoffs.

Já as cidades envolvidas, Nova York e Boston, terra dos Patriots, são protagonistas da maior rivalidade do esporte do país. Vide no beisebol, com a "raiva" histórica entre os Yankees, da "Big Apple", e o Red Sox, da "Beantown".

Por fim, a supermodelo brasileira é Gisele Bundchen, namorada de Tom Brady. Ela normalmente não assiste aos jogos do amado, mas, provavelmente, vai dar uma espiadinha no maior evento esportivo dos EUA.

O evento envolve uma grana altíssima, só pra se ter uma idéia, um comercial de 30 segundos na Fox (que detém os direitos de transmissão) não sai por menos de US$ 2 milhões. É isso mesmo, 2 milhões de dólares (algo em torno de 5 milhões de reais).


O motivo dessa grana toda ?
Você pode nem saber do que se trata, mas os números mostram que o Super Bowl, a final do futebol americano, é o evento esportivo com maior audiência do planeta.

No ano passado, foram 97 milhões de telespectadores, a maior parte deles dos Estados Unidos, de acordo com levantamento da agência "Initiative Sports Futures".

Para 2008, a expectativa é animadora até demais. A imprensa dos EUA disse que o duelo entre New York Giants contra o New England Patriots vai ser visto por 1 bilhão de pessoas. Menos, menos... Mas o número deve superar o do ano passado e chegar a 100 milhões.

Como comparação, 122 milhões de pessoas votaram as eleições presidenciais de 2004, quando George Bush derrotou John Kerry.

O Grande Prêmio do Brasil de F-1 ficou com a segunda posição na lista de eventos mais vistos em 2007, com 78 milhões de telespectadores. Em terceiro, a final da Liga dos Campeões entre o vencedor Milan e o vice Liverpool, com 72 milhões. A seguir, a final da Copa do Mundo de Rúgbi, com 33 milhões. É muita gente, fala sério.


O estádio da Universidade de Phoenix, casa do Arizona Cardinals, aumentou sua capacidade de 63.400 para 75 mil lugares para receber o confronto entre New York Giants e New England Patriots.

A distribuição de ingressos da NFL é curiosa. A liga fica com 25,2% da entradas e cede 17,5% para cada um dos finalistas (que podem vender ou, em muitos casos, ceder aos compradores dos carnês para a temporada). O time-sede do duelo, no caso, o Arizona, leva 5%. Já as outras 29 equipes recebem 1,2%. Soma-se tudo e chega-se aos 100%.

Mas custa caro a jornada ao centro do universo do esporte dos Estados Unidos, o Super Bowl.

Às vésperas da decisão, é difícil achar ingressos para a final do futebol americano por menos de US$ 4.300. Isso fora o preço da viagem, os custos da hospedagem, os gastos com alimentação.


New York Giants x New England Patriots, uma final histórica.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e também gosta de futebol americano.

03 fevereiro 2008

Que campeonato é esse ?

Pegue a tabela de classificação do Campeonato Paulista 2008.

Veja os 10 primeiros colocados e tire suas conclusões.

O São Paulo, está em 3º lugar, e o 10º é ninguém menos que o Corinthians.

Palmeiras ?? 11º. Santos ?? 18º na zona do rebaixamento desde que o torneio começou há 6 rodadas. Não, não é brincadeira não, é sério.

Em 1º lugar, está o Guaratinguetá com 15 pontos ganhos em seu 2º ano na divisão principal do futebol paulista. Em 2º aparece a Ponte Preta com 13 pontos, o Tricolor do Morumbi em 3º soma 12 pontos e depois disso quatro equipes aparecem com 10 pontos : Noroeste, Bragantino, Juventus e Ituano, (respectivamente nessa ordem obedecendo-se os critérios de desempate).

Marília, Barueri e Corinthians com 9 pontos fecham os 10 melhores times da competição.

O que está havendo no futebol paulista ? O que é que esses times de pouca expressão estão fazendo na ponta da tabela ? A resposta é simples : planejamento, investimento com inteligência e dedicação aquilo que se propuseram a realizar.

Tudo bem, tudo bem, pro São Paulo talvez o Paulistão não valha muita coisa, quando se tem uma Taça Libertadores a jogar, pro Corinthians seria ótimo vencer, mas o objetivo do Timão em 200 é ficar entre os quatro primeiros da Série B do Campeonato Brasileiro. Já o Verdão amarga uma fila de 11 anos sem conquistar o Paulista e o Santos (atual bi-campeão) está numa crise terrível com apenas uma vitória em seis partidas.

Ainda é muito cedo, faltam 13 rodadas para apontar os quatro melhores que irão às semi-finais, mas do jeito que a coisa vai, se os grandes não acordarem o Campeonato Paulista de 2008 será uma verdadeira festa do interior.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e achou esse mascote do Guaratinguetá(uma garça)no site do clube.

Dramático

A seleção de Gana venceu a Nigéria de virada por 2 a 1 no primeiro jogo das quartas-de-final da Copa Africana de Nações, neste domingo em Acra, e é a primeira equipe classificada às semifinais do torneio africano.

Com isso, os donos da casa seguem em campanha invicta na competição : na fase de grupos, Gana fechou à frente do grupo A com três vitórias. Já a Nigéria, que vinha de uma trajetória mais irregular, com apenas uma vitória, um empate e uma derrota, na segunda colocação do grupo B, não repete o bom resultado da edição passada, quando chegou às semifinais.

Mas quem abriu o placar em Acra, no entanto, foram os visitantes. Aos 34 minutos do primeiro tempo, Eric Addo cometeu pênalti sobre Uche. Na cobrança, Yakubu, destaque do Everton no Campeonato Inglês e um dos destaques da Nigéria, abriu o placar.

O empate dos ganenses só veio nos acréscimos da primeira etapa, também do principal jogador da seleção, o também "inglês" Essien. O jogador do Chelsea recebeu lançamento da esquerda de Quincy Abeyie e cabeceou certeiro no gol. A bola ainda bateu na trave do gol de Ejide antes de entrar.

No segundo tempo, além das oportunidades perdidas, os ânimos ficaram mais exaltados. Nos primeiros minutos, Gana teve a expulsão de seu capitão, John Mensah, após falta na entrada da área. Além disso, Asamoah Gyan, um de seus melhores jogadores do setor ofensivo, sentiu uma contusão, e pediu para ser substituído.

Mas, aos 35, a chance mais clara de gol partiu dos donos da casa. Agogo, o camisa 9, recebeu lançamento do meio-campo na entrada da área, mas chutou à direita do gol nigeriano. Dois minutos depois, porém, ele não perderia nova chance. Em jogada da esquerda, Muntari recebeu na área, deslocou marcação e tocou para Agogo pôr Gana à frente no placar : 2 a 1.

Com a vitória, Gana segue na busca de seu quinto título da Copa Africana de Nações mostrando novo fôlego após a fraca participação do ano passado, quando foi eliminada na primeira fase.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e acha que Gana vai sentir muito a falta de Mensah e de Gyan na semi-final.

Brincadeira de criança

Orquestrada por Didier Drogba, a seleção da Costa do Marfim se classificou para as semifinais da Copa das Nações neste domingo. O atacante do Chelsea marcou um gol e deu uma assistência nos 5 a 0 dos "Elefantes" na seleção da Guiné, em Sekondi, Gana.

O adversário de Drogba & Cia. ainda não está definido. Nesta segunda-feira, o Egito enfrenta a seleção de Angola pelo direito de enfrentar a Costa do Marfim na semi. O outro confronto, Camarões x Tunísia, define o adversário de Gana.

Favorita ao título, a Costa do Marfim teve problemas no primeiro tempo para sair da marcação da Guiné. Os guineanos chegaram às quartas-de-final credenciados pela eliminação de Marrocos, mas estavam desfalcados.
O capitão Pascal Feindouno estava suspenso e seu substituto imediato, Bobo Balde, não jogou com uma contusão na coxa e mesmo assim, Guiné segurou os marfinenses.

O único gol do primeiro tempo saiu aos 25 minutos, em uma jogada estranha pela lateral. Abdelkader Keita trombou com o lateral-esquerdo da Guiné, ganhou a dividida e entrou na área. O goleiro Kemoko Camara se antecipou e começou o movimento para cortar um cruzamento. Keita desistiu de cruzar e chutou direto, para marcar o gol.

No segundo tempo, a experiência da Costa do Marfim fez a diferença contra a juventude da Guiné, que escalou dois jogadores com menos de 18 anos no meio-campo. Aos 25 minutos, Drogba conseguiu, após enfrentar entradas duras durante todo o jogo, sair da marcação e fazer uma tabela. Ele escapou de uma dividida, tocou para Boka, que devolveu na frente. Ele recebeu, driblou o zagueiro guineano e tocou, com categoria, no canto.

O terceiro veio três minutos depois, em tabela de Drogba com seu companheiro de ataque do Chelsea, Salomom Kalou. Drogba deixou Kalou livre, dentro da área. Ele driblou o goleiro Camara e, com o gol aberto, deixou a bola caminhar sobre a linha antes de tocar para dentro.

Com 3 a 0, Drogba foi poupado e deixou o campo. A Costa do Marfim, porém, seguiu no ataque. Aos 40, Kalou marcou o seu segundo no jogo, aproveitando cruzamento, de dentro da pequena área, de Yaya Touré. Cinco minutos depois, Bakary Kone, que tinha entrado no lugar de Drogba, fechou o placar, com chute no ângulo, da meia-lua.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e é fã do futebol do atacante Didier Drogba.

Vingança

Dizem que a vingança é um prato que se come frio.

Na semana passada em Mar del Plata o Boca Juniors venceu o River Plate por 2-0, com um gol um tanto quanto raro de Martín Palermo.

Na noite de ontem (02/02) em Mendoza, foi disputada a Copa Revancha, um tradicional torneio de verão entre essas duas potências do futebol argentino.

E desta vez o River se deu melhor e saiu com a taça, após uma partida cheia de gols (3-2) e muitas expulsões (o River acabou com 8 e o Boca com 10 jogadores).

O trio de ataque do River funcionou, acionado principalmente pelo chileno Alexis Sánchez (guardem esse nome). E o que é melhor, a vitória foi de virada. Os gols do Boca foram de Paletta e Palermo (de pênalti), e para o River marcaram Radamel Falcão, "Loco" Abreu e Ariel Ortega (de pênalti).

http://www.youtube.com/watch?v=7NnfQZn3OGA
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e sempre que o River ganha do Boca, fica cheio de alegria.

01 fevereiro 2008

Hora de matar ou morrer


Terminou ontem (31/01) a 1ª fase da Copa Africana de Nações.

A partir de domingo (03/02) começam as quartas-de-final, e um único jogo vai decidir quem segue e quem sai fora da competição que movimenta todo o continente negro.

De surpresa mesmo só a eliminação da África do Sul, país-sede da próxima Copa do Mundo e que é dirigida por Carlos Alberto Parreira. No mais, as seleções que eram favoritas confirmaram sua condição e agora irão se enfrentar no famoso "mata-mata" de um jogo só.

Samuel Eto'o, de Camarões é o artilheiro até o momento com 5 gols, de quebra o atacante do Barcelona, tornou-se nessa edição da CAN o maior goleador da história com 16 gols anotados em todas edições que ele já disputou.

Os confrontos serão os seguintes :

Domingo (03/02)
Gana x Nigéria
Costa do Marfim x Guiné

Segunda (04/02)
Egito x Angola
Tunísia x Camarões

Com certeza teremos grandes jogos e muitas emoções até a partida final.
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e aposta em Gana, Costa do Marfim, Egito e Camarões para passar às semifinais.