Hoje, completam-se 10 anos da última partida oficial de Diego Armando Maradona como jogador profissional.
Foi num jogo contra o River Plate, no estádio Monumental de Nuñez e o seu Boca Juniors ganhou de virada por 2-1, em partida válida pelo Torneo Apertura do Campeonato Argentino.
Dieguito estava fora de forma, sem treinar e acabou substituído no intervalo por um garoto que prometia um futuro brilhante, um tal de Juán Román Riquelme.
Na realidade, ninguém sabia que aquele seria o último jogo de Maradona, o fato é que dias depois dessa partida, o maior jogador do futebol argentino de todos os tempos foi "pego" mais uma vez num exame anti-doping (após um jogo contra o Argentinos Juniors, time que o revelou) e afastado dos gramados. Diego já estava prestes a completar 37 anos e com o baque dessa "novidade", aliado a forma física que era terrível, decidiu abandonar o futebol.
Iniciou-se ali a era pós-Maradona, principalmente para os argentinos que agora procuravam seu sucessor, seu herdeiro dentro de campo. E inúmeros candidatos apareceram : Pablo Aimar, Ariel Ortega, Román Riquelme, Andrés D'Alessandro, Carlitos Tevez, Sergio Aguero e Lionel Messi (que é o que mais se aproxima).
Atualmente, Maradona organiza partidas de showbol pela América Latina, além de estar sempre presente na sua tribuna particular em La Bombonera, quando o Boca está jogando uma partida mais importante.
Mas o seu legado, sua história não será esquecida porque ele ainda vive nos dribles desconcertantes de Messi, nas arrancadas de Tevez, na genialidade de Riquelme, porque cada um desses craques tem o gene futebolístico de Don Diego Armando Maradona, "el Pibe de Oro".
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Ricardo Inocencio é colunista do Futebol e Etc., e teve o prazer e a felicidade de ver Dieguito em ação nos campos do mundo.
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